quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fontes escondidas no tempo


As fontes, podem ser caracteres em forma do alfabeto romano, chinês, hebraico, japonês, russo, coreano, árabe.. e assim por diante. Mas para o jornalismo, além das fontes alfabéticas utilizadas na escrita, há as fontes humanas, que podem ser oficiais, populares e ainda as fontes em espécie, que podem ser artigos, reportagens, fotos, documentos.

Estas fontes, além de serem elementos fundamentais para o desempenho do jornalismo, deveriam estar acessíveis, seja para os profissionais da imprensa, quanto para a população, que deve ser maior interessada à ter acesso as informações pertinentes, ao seu dia-a-dia e relações na vida social.

Quando menciono profissionais de imprensa, a definição não se restringe apenas a jornalistas formados e com carteira "assinada" por veículos da grande mídia nacional e internacional. O termo abrange a todos repórteres, jornalistas e assessores que se apropriam do fazer jornalismo de responsabilidade, relevância e qualidade de informação, para publicar aos mais diversos segmentos populares.

Vale lembrar que acredito na importância do diploma, mas não é este que fará do profissional um exemplo de credibilidade e ética, qualidades que se conquistam à partir das relações pessoais com a sociedade e que se constroem na essência de cada indivíduo.



Este discurso inicial provém da dificuldade que alguns colegas passam no exercício do jornalismo, quando buscam contato com determinadas fontes, principalmente, quando estas "fontes humanas" são autoridades, pessoas de grande popularidade ou líderes políticos.


_:: Tudo tem um começo, o cidadão lança candidatura a um cargo público e se elege: vereador, deputado estadual.

_:: Um meio, o Sr. deputado, vereador se elege: deputado federal, senador. Posteriormente, conquistam confiança na política e obtém indicação para cargo de: secretário de estado, ministro.

_:: Uma finalidade: O Sr. senador, ministro... lança candidatura, é eleito aos cargos majoritários: prefeito, governador, presidente da república do nosso Brasil.

Acompanhando a carreira política de alguns administradores do governo a "serviço do povo", pude notar que, conforme a hierarquia do político, mais difícil se torna o acesso livre e direto a ele. Logo nos primeiros mandatos, há uma preocupação em divulgar as ações, manter contato com os eleitores e aceitar suas sugestões (salvo alguns políticos). Em suas páginas na web, nos informativos (newsletter) verifica-se toda a forma de contato com os gestores. Porém, a medida que o poder político cresce, o acesso fica limitado e a resposta do contato com a fonte fica demorado, como a diferença entre a internet discada em relação a banda larga.




Se o relógio não pára, a rapidez da informação deve acompanhar o tic-tac do relógio. Nem sempre os relógios estão em sintonia, mas para este dilema, foi criado o horário de Brasília.
Ajustemos nossos relógios!

Como o jornalista, bicho insatisfeito, que pensa no povo, sedento por informação lida com um: "não está", "não pode", "é impossível ele(a) dar uma declaração neste momento", "ele não se encontra", "a agenda está cheia", "tu queres a resposta para daqui a duas horas?" (...)???

Se a assessoria de imprensa não colabora, a fonte não se manifesta, o jornalista está onde a notícia está, onde o "facto" acontece.


Solução: se a fonte não responde ao jornalista, o jornalista sai em busca da fonte!

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