terça-feira, 14 de junho de 2016

Irônico vício na vida real

Há mais de dois anos afastada do ciclo de tabagismo, consigo respirar aliviada, embora um infortúnio procedente na família surgiu como uma surpresa inevitável. Depois de quase 16 anos de luta para abandonar o assombroso mal ao meu redor, sigo incentivando o tratamento e encorajando cada amigo e pessoa próxima a superar a dependência ao fumo. E garanto: é possível, com muita força de vontade, lágrimas, insônia e esforço. É preciso se reconhecer como indivíduo possuidor de uma vontade maior que o vício. Não é fácil! Afinal, se fosse, não seria parte da vida. Não se trata de evitar um fim trágico, mas de se reinventar um novo recomeço, enfrentando nosso maior inimigo: aquele ser egocêntrico e vicioso que mora no nosso interior.


Compartilho com carinho o testemunho de algumas atitudes que, praticadas com muito esforço e determinação, nos ajudam a enfrentar a dificultosa jornada,


Parando de fumar:


– Escolha uma data para ser o primeiro dia sem cigarro. Se não conseguir, reduza a quantidade de cigarros gradativamente. É normal sentir ansiedade, irritação, dor de cabeça, falta de concentração e muita vontade de fumar. Estes sintomas desaparecem em até duas semanas. (O mais importante é comprometer-se consigo mesmo, de coração. Se enxergar livre do vício, não importa o que aconteça)


– Aumento da fome e do peso são comuns. Pratique atividades físicas e consuma líquidos, exceto café e álcool que podem ser um convite ao fumo.


– Retire os maços de cigarro dos locais onde você está habituado a guardá-los.


– Recompense seu esforço guardando o dinheiro que gastaria com cigarros (Em um ano, tu podes comprar uma moto, por exemplo!).


– Tenha cuidado com métodos milagrosos para parar de fumar. Se tiver dificuldades peça orientação médica. Evite situações e lugares que costumam te remeter ao fumo: o incentivo de amigos e apoio pode ser encorajador nos momentos de fraqueza.

– Mesmo que você não tenha tido sucesso nas tentativas anteriores, não desista de tentar.


Estudos evidenciam que o tabagismo (consumo habitual do cigarro) é o principal fator de risco, em 90% dos casos, para o surgimento do câncer de pulmão. Quanto maior o número de cigarros consumidos por dia e quanto mais tempo a pessoa fumou na vida, maior é o risco de desenvolver este câncer. Quando diagnosticado nos primeiros estágios, as chances de cura são em torno de 80% . Por ser uma doença silenciosa e sintomas genéricos, o paciente só descobre a patologia já em estado avançado. O câncer de pulmão tem cura! Pode ser tratado através de cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Por mais avançado que seja o estágio da enfermidade, ainda há 30% de chances de cura após o diagnóstico, seguindo orientação médica.



Tome a decisão: acredite! 


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